Resenha: Contra, simples assim.
Contra é um dos jogos mais realistas e héteros que eu já vi. A proposta do jogo é bem minimalista: Ao apertar start, um guerreiro a la Rambo é materializado por uma entidade divina com um único objetivo, metralhar coisas. Um avatar da destruição.
A história do jogo é cativante, sendo descrita em uma única palavra: Nenhuma. Quando você é um halterofilista com uma metralhadora na mão, não há necessidade de história, você simplesmente sai correndo com o dedo colado no gatilho. Sem frescura, sem viadagem e sem hipocrisia. Metralhadoras são feitas para metralhar, e Contra é a prova disso, cole uma fita crepe no botão de tiro e realize todas suas fantasias de infância.
Ao contrário dos shooters atuais, aonde temos Deadpool ou Wolverine se recuperando de tiros de tanques de guerra em 2 segundos, em Contra, temos um realismo impressionante. Primeiramente, assim como nosso colega Wellington de Realengo, se você entra atirando freneticamente em um lugar, você não pode voltar atrás, missão cumprida ou game over. No jogo temos a mesma situação. Coisa de macho, aprenda que até nos jogos que uma oportunidade nunca mais volta. E tomou um tiro já era. Isso mesmo playboy de apartamento,na vida quando você toma um tiro de fuzil, você morre, e em Contra, é a mesma coisa.
Jogar Contra é só para quem pode. Só para quem é homem e encara de frente as frustrações da vida. Um jogador de Contra é um Alpha Gamer. Na próxima visita a um evento de video games, jogue na cara daqueles casuais que você já zerou contra, e automaticamente seja respeitado em todos os aspectos, afinal de contas, você um jogador de Touhou Másculo, coisa rara nesse mundo cheio de bixinhas jogando shooters genéricos.
Link para o jogo:
http://www.virtualnes.com/play/?id=NES-CT&s=9
FONTE: brchan /jo/
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